O candidato à reeleição para presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) , foi quem mais recebeu doações de pessoas físicas, o total de recursos doados por categoria é de aproximadamente 8 milhões de reais, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) .
O maior doador foi o ruralista Oscar Luiz Cervi , nascido no Rio Grande do Sul e começou a produzir soja, milho e algodão em terras do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul em 1983. Somente ele doou R$ 1.000,00 para o presidente.
Cervi é um dos maiores produtores de grãos do país. As principais empresas ficam em Coxim-MS e Campo Novo dos Parecis-MT. Juntas, as terras têm mais da metade da área da cidade de São Paulo.
O ruralista é discreto na internet. Não tem redes sociais nem fotos públicas. Em 2004 Oscar Cervi foi homenageado pela empresa multinacional Bunge na categoria ‘Parceria’, que dizia que o empresário era "um dos maiores fornecedores de soja" do Brasil, e era especializado em “produzir riquezas e trazer divisas para o país”.
Segundo o Portal da Transparência, Cervi recebeu 14 milhões de reais do Ministério da Agricultura durante os governos Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), entre 2014 e 2018. O valor foi justificado como “subvenção econômica para garantia e sustentação de preços na comercialização de produtos agropecuários”.
Doações a Bolsonaro
Os três maiores doadores, como pessoas físicas, da campanha de Bolsonaro foram:
Oscar Luiz Cervi , que doou R$1.000.000,00
Nelson Piquet , ex-piloto de fórmula 1 e empresário, que doou R$ 501.000,00
Gilson Lari Trennepohl , empresário e vice-prefeito de Não-me-toque, pequena cidade do Rio Grande do Sul, doou R$ 350.000,00
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