Nesta quinta-feira (1°), o presidente Jair Bolsonaro (PL) acusou o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, de querer “cada vez mais exercer um controle sobre o futuro” do Brasil. Em entrevista para a CNN Brasil, ele também disse que o magistrado está “criando uma inteligência paralela”.
“[Moraes] está criando uma inteligência paralela, se reuniu na semana passada com os comandantes de polícias militares à revelia dos respectivos governadores. O que ele quer com isso? É cada vez mais exercer um controle sobre o futuro do nosso país”, comentou o chefe do executivo federal.
A fala de Bolsonaro é uma reação para a determinação da criação de um Núcleo de Inteligência do TSE em conjunto com o CNCG (Conselho Nacional de Comandantes-Gerais de Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares).
Segundo a alegação do ministro Moraes, o foco do núcleo é reunir “dados e processar informações de interesse da segurança pública durante o período eleitoral de 2022”.
Bolsonaro ainda criticou o ministro por ordenar a abertura de inquéritos “sem a participação do Ministério Público”. Ele voltou a falar que deixará o cargo de presidente caso saia derrotado nas eleições, no entanto, garantiu que isso ocorrerá se o processo for “limpo”.
Não é a primeira vez que o chefe do executivo federal usou esse tipo de discurso. No Jornal Nacional, ele reafirmou que sairia da presidência, desde que a corrida eleitoral fosse “limpa”. Porém, William Bonner destacou que o TSE já garantiu que as urnas eletrônicas são seguras e auditáveis.
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