O empresário José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro
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O empresário José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro

Integrante de um grupo de WhatsApp que  foi alvo de operação da Polícia Federal na terça-feira por trocar supostas mensagens golpistas, o empresário José Koury, dono do Barra World Shopping, se manifestou hoje sobre o caso.

Ele diz que é um defensor da democracia e que vai respeitar a decisão das urnas, além de dar um apoio integral ao eleito.

"Tenho 64 anos, trabalho pelo menos 12 horas por dia, desde os 16 anos de idade, e sempre fui defensor da DEMOCRACIA e da livre liberdade de expressão e de pensamento", afirma Koury. "Aquele que for eleito, seja de que partido for, terá nosso apoio integral", completa.

O empresário afirmou que os "prints exibidos pela mídia foram usados completamente fora do contexto em que foram postados. O referido grupo de whastapp tem mais de 200 participantes, de diversas ideologias políticas, num amplo espaço de debate, plural e democrático".

De acordo com Koury, no entanto, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, tomou sua decisão "que lhe pareceu correta" com base em denúncias e matérias jornalísticas.

O dono do Barra World Shopping acredita que a informação de que empresários defendiam um golpe é "fantasiosa", já que, segundo ele alega, o grupo tinha empresários de direita, esquerda e centro.

"Pensar em organizar uma 'conspiração' dentro de um grupo de WhatsApp com cerca de 200 pessoas com tendencias políticas de esquerda, direita e até mesmo de centro, onde a maioria nem se conhece, me parece uma teoria muito fantasiosa. Eu por exemplo só conheço pessoalmente duas ou três pessoas do grupo", diz ele.

Durante evento de campanha em Betim (MG), o  presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou, na quarta-feira (24), a  operação da Polícia Federal  contra oito empresários acusados de enviarem mensagens golpistas em um grupo de Whatsapp.  Veja quais são os empresários alvos da operação .

Questionado sobre a operação da Polícia Federal contra empresários , o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que é preciso ter "presunção de confiança" no trabalho do Judiciário e do Ministério Público .

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