Bolsonaro e Moro em desfile de 7 de setembro em 2019, quando presidente apoiou o então ministro
Marcos Corrêa/PR - 7.9.2019
Bolsonaro e Moro em desfile de 7 de setembro em 2019, quando presidente apoiou o então ministro


O vice-presidente nacional do PSL (Partido Social Liberal), deputado Júnior Bozzella, se posicionou contra a reaproximação do partido partido com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e mencionou Moro como possível candidato pela legenda nas eleições presidenciais de 2022. 


As declarações foram dadas em entrevista à Veja, Bozzella frisou que o posicionamento contra o Bolsonaro é pessoal e não reflete, necessariamente, a posição do partido. A cúpula da sigla se reaproximou do presidente e tem conversado sobre o posível retorno. 

"É muito mais fácil hoje filiar o Sergio Moro, que defende nossas bandeiras , do que Bolsonaro, que abandonou tudo que defendemos na eleição para se juntar com o centrão , que tentou destruir o PSL dizendo um monte de mentiras, como a história da caixa-preta, e agora engoliu o vômito para tentar voltar", disse Bozzella. 

Bolsonaro deixou o PSL em novembro de 2019 em meio a um movimento de ruptura intenso que dividiu o partido e gerou diversos conflitos. O senador Flávio Bolsonaro deixou o PSL e se filiou ao Republicanos. O outro filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro, permanece no partido, pois, caso peça a desfiliação da legenda perde o mandato na Câmara dos Deputados, que pertence à legenda e não ao parlamentar. 

Bolsonaro deixou o partido em meio a denúncias de uso de candidaturas laranjas nas eleições de 2018. O presidente tinha a intenção de criar a própria legenda, a Aliança pelo Brasil , mas o projeto está paralisado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aguardando o número necessário de assinaturas para a criação de um partido - 500 mil assinantes. 

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