Uma situação tem chamado a atenção em Tabasco, no México, onde macacos bugios têm sido encontrados mortos nas árvores devido ao calor intenso que vem assolando a região.
Desde o dia 5 de maio, pelo menos 83 animais foram encontrados sem vida, conforme relatou o biólogo Gilberto Pozo. Ele alerta que esse número pode aumentar significativamente, chegando a centenas de macacos.
A desidratação severa tem sido apontada como a principal causa das mortes, com os animais sucumbindo poucos minutos após caírem das árvores.
O biólogo enfatizou que esse cenário é resultado não apenas do calor extremo, mas também da seca, dos incêndios, do desmatamento e da própria queda dos macacos devido às condições adversas.
Em meio a essa situação preocupante, na cidade de Tecolutilla, bombeiros encontraram cinco macacos ainda vivos e os encaminharam para um veterinário, buscando proporcionar a eles os cuidados necessários para a recuperação.
Essa ação ganhou reconhecimento até mesmo do presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, que expressou seu apoio e parabenizou o trabalho do veterinário responsável pelos macacos sobreviventes.
O presidente mexicano destacou a importância de encontrar mecanismos para auxiliar não apenas as pessoas, diante do calor intenso que atinge o país, mas também os animais que estão sofrendo com as condições climáticas extremas.
Ele afirmou que o governo federal disponibilizará recursos para garantir toda a assistência necessária aos macacos e buscar mitigar os impactos dessa onda de calor tanto na fauna quanto na população.
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