O número de mortos no ataque em uma casa de shows em Moscou, na Rússia, chegou a 133, enquanto outras centenas de pessoas estão hospitalizadas.
O Kremlin, citado pela agência oficial de notícias Tass, afirmou que os serviços de segurança FSB relataram ao presidente russo, Vladimir Putin, a prisão de ao menos 11 pessoas, incluindo de quatro supostos participantes do massacre.
A quantidade de óbitos no ataque realizado no Crocus City Hall, que foi reivindicado pelo Estado Islâmico e definido como "terrorista", poderá aumentar nas próximas horas. Entre as vítimas, segundo uma lista divulgada pelas autoridades de saúde, estão ao menos três crianças.
Fontes russas, mencionadas pelos veículos de comunicação locais, revelaram que o carro dos suspeitos não parou em uma blitz policial na região de Bryansk. O veículo, no entanto, capotou durante a perseguição e um dos criminosos foi detido, enquanto os outros fugiram pela floresta.
O FSB mencionou que os assassinos tinham "contatos" na Ucrânia e tentaram fugir em direção à fronteira entre Rússia e Kiev, que negou qualquer participação no ataque.
O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, afirmou que, até o momento, não há nenhum cidadão do país envolvido no massacre.
O político ainda recordou que os serviços diplomáticos italianos em Moscou já haviam alertado no início do mês sobre os riscos de um ataque terrorista em eventos onde houvesse muitas pessoas.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, expressou "forte condenação" do massacre.
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