Nesta segunda-feira (26), o exército israelense apresentou um plano de "evacuação" da população civil em áreas de conflito na Faixa de Gaza. A medida foi anunciada pelo gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
O anúncio da nova medida vem antes da provável ofensiva israelense em Rafah, cidade que abriga mais de 1,5 milhão de refugiados palestinos e é único portão de entrada para ajuda humanitária, por meio do Egito.
Não foram divulgados detalhes da proposta e nem do destino dos civis palestinos que se refugiam no local, mas o gabinete do primeiro-ministro garante suprimentos humanitários “de forma que evitará saques”.
No sábado (24), o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu já havia afirmado que convocaria "no começo da semana" seu gabinete para "aprovar os planos operacionais em Rafah, incluindo a evacuação da população civil".
Além de retirar os civis de áreas de combate, as Forças de Defesa de Israel devem traçar uma estratégia operacional para o pós-guerra.
O anúncio do novo plano de ação israelense vem após a pressão internacional para se alcançar uma nova trégua na guerra contra o Hamas. De acordo com o Ministério da Saúde do território palestino, a ofensiva de Israel em Gaza matou pelo menos 29.692 pessoas, a maioria mulheres e crianças. Já Israel afirma ter matado 12 mil combatentes do Hamas e de outros grupos terroristas desde o início da guerra.