Jeanine Áñez, ex-presidente da Bolívia
Reprodução BBC
Jeanine Áñez, ex-presidente da Bolívia

O gabinete do procurador-geral da Bolívia apresentou um pedido formal de sentença contra a ex-presidente Jeanine Añez . O documento pede que a ex-mandatária seja condenada a 30 anos de prisão na ação em que a julgará por genocídio, se referindo às mortes que ocorreram durante protestos em 2019, após as eleições. As autoridades informaram sobre o pedido à imprensa nesta segunda-feira (23).

Em 2019, durante os protestos, ao menos 30 pessoas foram mortas, sendo a maioria apoiadores do ex-presidente Evo Morales. Nas eleições de 2019, Morales foi eleito presidente , tendo deixado o cargo anos depois após  acusações de fraude eleitoral.

A renúncia de Morales fez com que Añez assumisse a presidência. Ela ficou no cargo por menos de um ano e foi substituída pelo atual presidente, Luis Arce.

A Justiça da Bolívia considerou, em 2022, Añez culpada por orquestrar um golpe, que resultou em sua estadia no poder durante o período de crise política em 2019. A ex-presidente foi condenada a 10 anos de prisão.

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