Fortes chuvas atingiram o norte da Índia nesse final de semana, causando enchentes no dia de julho mais chuvoso em mais de 40 anos na capital do país, Nova Delhi, informaram autoridades e relatórios locais. Ao menos 22 pessoas morreram em decorrência das enchentes e deslizamentos de terra.
As mortes foram registradas principalmente no estado de Himachal Pradesh, no norte da Índia.
Nesse domingo (9), o Departamento Meteorológico Indiano disse que a capital marcou 153 milímetros de chuva, fazendo com que o dia tenha se tornado o mais chuvoso da cidade desde 1982.
Ainda ontem, o instituto emitiu alertas vermelhos sobre as chuvas na região, indicando que o nível de ameaça era alto para os estados do norte de Himachal Pradesh, Uttarakhand, Punjab e Haryana. Além disso, também foram emitidos avisos de deslizamento de terra para Uttarakhand e Himachal Pradesh.
Equipes de resgate fazem operações no estado de Himachal Pradesh em busca de desaparecidos após as enchentes. Na manhã desta segunda-feira (10), 27 pessoas foram resgatadas de um hotel afetado pelas inundações no distrito de Kullu, próximo ao rio Beas.
Ainda, segundo o Departamento Meteorológico, "chuvas isoladas fortes a muito fortes" estão previstas para os próximos cinco dias nas regiões do norte de Punjab, Haryana, Chandigarh, Delhi, Rajasthan e Uttar Pradesh.
Devido às chuvas, escolas em diferentes regiões tiveram que ser fechadas, incluindo em Uttar Pradesh e Nova Delhi.
Segundo o ministro-chefe da capital, Arvind Kejriwal, a decisão foi tomada "tendo em vista as chuvas torrenciais que atingem Delhi desde os últimos dois dias e os avisos do Departamento de Meteorologia".
Em Chandigarh, as instituições devem permanecer fechadas até terça-feira (11). O departamento de educação local informou que aqueles que decidirem ficar abertos durante estes dias chuvosos devem "garantir a segurança das crianças e funcionários da escola".
As autoridades da cidade de Gurugram, a sudoeste de Delhi, pediram que as escolas fechassem neste segunda em razão de "chuvas significativas" e preocupações com inundações, queda de árvores e outros possíveis incidentes.
Além das chuvas, o país também sofreu com as ondas de calor, que deixaram mortos e centenas de pessoas internadas no país no meio de junho.