Alguns passageiros do submarino Titan, que desapareceu na segunda-feira (19) durante uma expedição para visitar os destroços do Titanic , foram identificados pela mídia norte-americana. Segundo a Guarda Costeira, o submersível desapareceu 1 hora e 45 minutos após a descida.
A empresa OceanGate , que opera o submarino desaparecido, diz que está "explorando e mobilizando todas as opções" para trazer a tripulação de volta com segurança.
Entre os que estavam a bordo do Titan, estava o empresário britânico Hamish Harding. Ele é dono da Action Aviation, que realiza compra e vende aeronaves. Foi a empresa que confirmou que o proprietário estava no submersível.
À CBC News, o mergulhador Larry Daley, um mergulhador de St. John’s afirmou que um ex-comandante da Marinha Francesa, Paul-Henry Nargeolet também estava a bordo. Ele é considerado um dos especialistas do local.
Além deles, empresário Shahzada e o filho Sulaiman Dawood, do Paquistão, também estavam no submarino, segundo comunicado da família nesta terça-feira (20). Os dois são empresários e, de acordo com os parentes, se planejaram para visitar os restos do Titanic.
A Guarda Costeira afirmou ainda, durante uma coletiva de imprensa, que eles podem ter de 70 e 96 horas de oxigênio disponível dentro do submarino.
Historicamente, pequenos submarinos levam turistas pagantes e especialistas para ver os destroços do RMS Titanic, a cerca de 600 km da costa de Newfoundland, no Canadá. Após décadas de procura, o local do naufrágio foi descoberto em 1985.
A OceanGate cobra US$ 250.000 (R$ 1.194.625) por uma vaga em suas expedições para ver os destroços, cuja viagem dura 8 dias. O submarino pode acomodar cinco pessoas – geralmente o piloto, três convidados pagantes e um especialista de conteúdo. Um mergulho completo até os destroços, incluindo a descida e a subida, leva oito horas.
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