O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez , anunciou nesta segunda-feira (29) que irá dissolver o Congresso e convocar novas eleições. A decisão ocorre após o pleito regional de domingo (28), que resultou em uma derrota para o partido do premiê, o Partido Socialista Obreiro Espanhol (PSOE).
As eleições gerais deveriam acontecer somente no fim do ano e foram adiantadas para 23 de julho com o decreto de Sánchez. Segundo ele, a decisão foi tomada para que "o povo espanhol tome a palavra para decidir o rumo político do país". Ele ainda disse que se responsabiliza pela derrota do partido.
"Assumo em primeira pessoa esses resultados e acredito ser importante submeter nosso mandato democrático à vontade popular", declarou o premiê, em discurso nesta manhã.
Sánchez avisou o rei Felipe VI sobre sua decisão em uma reunião privada.
No discurso, o primeiro-ministro destacou que a Espanha será líder da União Europeia no próximo semestre e que outra pessoa deveria estar a frente do país, que vive uma monarquia parlamentarista.
“Recomenda-se um esclarecimento da vontade dos espanhóis sobre as políticas e sobre as forças políticas que devem liderar esta fase (na chefia da União Europeia). (…). O melhor é que os espanhóis tomem a palavra”, disse o premiê.
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