O atual presidente dos Estados Unidos , Joe Biden , afirmou nesta terça-feira (25) que irá disputar a reeleição ao cargo no ano de 2024. Aos 80 anos, o mandatário norte-americano lançou oficialmente campanha para a próxima eleição ao lado da atual vice-presidente, Kamala Harris .
O anúncio oficial foi realizado através de um vídeo de 3 minutos divulgado pela Casa Branca. Como bordão de campanha ele usa: "Vamos terminar o trabalho".
Biden diz, durante o anúncio, que está batalhando pela alma de seu país.
"Eu disse que estamos em uma batalha pela alma da América, e ainda estamos. A questão que enfrentamos é se nos próximos anos teremos mais liberdade ou menos liberdade. Mais direitos ou menos. Liberdade. A liberdade pessoal é fundamental para quem somos como americanos. Não há nada mais importante. Nada mais sagrado”, declarou Biden no vídeo.
Segundo uma pesquisa da Reuters/Ipsos realizada nos últimos dias, 44% dos entrevistados afirmaram que Biden não deveria concorrer à reeleição. O levantamento mostra ainda que metade dos Democratas são contra a reeleição.
Ainda, a pesquisa aponta que 41% dos entrevistados aprovaram o desempenho de Biden como presidente.
No primeiro vídeo de campanha lançado nesta terça, o Partido Republicano aparece como extremista e menciona que os republicanos não apoiam o acesso ao aborto, cita que eles querem o corte da Previdência Social e limitar os direitos de voto. “Em todo o país, os extremistas estão fazendo fila para tirar essas liberdades fundamentais", afirma Biden.
Biden é o governante mais velho a comandar os Estados Unidos em toda sua história. O segundo colocado é Ronald Reagan, que integrava o Partido Republicano, que deixou o cargo no seu segundo mandato aos 77 anos.
O atual presidente norte-americano nasceu em novembro de 1942, ou seja, caso seja reeleito e cumpra os quatro nos de mandato, ele sairá da presidência aos 86 anos, o que preocupa os Democratas.
A oposição usará durante a campanha o argumento que Biden não terá vigor físico para cumprir os principais compromissos. A ideia vai de encontro com as pesquisas eleitorais feitas recentemente.
Um estudo feito pela Harvard CAPS-Harris Poll, em junho do ano passado, mostrou que 33% dos americanos enxergam o atual presidente velho demais para disputar uma reeleição. Além disso, 25% consideram que é o momento de mudar.
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