O homem responsável pelo ataque a tiros que matou sete pessoas — incluindo uma grávida de 7 meses e o feto — em um centro das Testemunhas de Jeová em Hamburgo, na Alemanha , já foi membro da comunidade. De acordo com a polícia alemã, o atirador estava com conflito com o grupo.
Na ocasião, oito pessoas ainda ficaram feridas, sendo quadro em estado grave.
"Philipp F. era um ex-membro das Testemunhas de Jeová ", disse um oficial a jornalistas, acrescentando que o homem deixou a comunidade há cerca de 18 meses, "aparentemente não em boas condições".
Quatro homens e duas mulheres com idades entre 33 e 60 anos foram mortos. O feto de 7 meses foi contabilizado como uma vítima à parte.
Segundo as autoridades, Philipp, de 35 anos, estava armado com um revólver e cometeu suicídio depois que a polícia entrou no prédio. Ele tentou fugir para o primeiro andar do prédio e, depois que a polícia invadiu o edifício, ele "se matou", informou o secretário regional do Interior, Andy Grote.
A promotoria afirmou que não há indicação de motivação "terrorista" no ataque . A polícia, porém, disse que o homem "tinha raiva de membros de congregações religiosas, principalmente das Testemunhas de Jeová". As autoridades também não descartam a possibilidade de que o agressor poderia ter distúrbios psiquiátricos.
De acordo com o jornal Bild, da Alemanha , os policiais ouviram vários tiros quando chegar ao local da ocorrência. E, na ocasião, foi verificado que, antes de Philipp F. entrar na casa de oração , ele efetuou 10 disparos contra uma mulher que estava dentro de um carro no estacionamento.
Vinte pessoas conseguiram escapar ilesas do ataque .
Philipp atuava como consultor administrativo em Hamburgo e solicitou licença de porte de arma em 2022.
Polícia foi alertada sobre atirador
O jornal The Guardian informou que a polícia de Hamburgo havia recebido uma denúncia anônima sobre o atirador dois meses atrás, mas, na ocasião, ele conseguiu convencer os oficiais a continuar com a posse de arma.
Em janeiro, uma carta enviada às autoridades mencionava que Philipp tinha problemas mentais e denunciava ele ter comprado munição. A polícia, porém, não viu motivo para preocupação à época.
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