Uma operação das forças de segurança israelense realizada nesta quarta-feira (22) na Cisjordânia ocuapada causou a morte de 10 palestinos. De acordo com o Ministério da Saúde palestino, as vítimas tinham entre 14 e 72 anos.
Além das pessoas que vieram a óbito, outras cem ficaram feridas na ação que aconteceu na escalada de violência que está sendo verificada na região há algumas semanas.
A operação de Israel tinha o objetivo de capturar Hussam Aslim e Mohammed Abu Baker, dois palestinos foragidos que estavam em um prédio localizado na cidade de Nablus. Eles eram acusados de matar um militar israelense em outubro do ano passado.
Os oficiais de Israel cercaram o local, que posteriormente foi demolido com os procurados dentro. Depois disso, houve uma troca de tiros que tirou a vida dos dez palestinos.
Abu Ubaida, porta-voz do Hamas, afirmou em comunicado que o grupo armado está perdendo a "paciência" com as recentes ações de Israel na regiao da Cisjordânia ocupada.
"A resistência em Gaza está monitorando a escalada de crimes cometidos pelo inimigo contra o nosso povo na Cisjordânia ocupada e está ficando sem paciência", disse em nota divulgada via Telegram.
Ao menos 50 palestinos morreram desde o início do ano em decorrência das atividades do exército de Israel na Cisjordânia. Após este último ataque, o secretário-geral da ONU, António Guterres, ressaltou que a "incitação à violência é um beco sem saída".
"Qualquer atividade de assentamento é ilegal, segundo o direito internacional. Deve acabar", pontuou.
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