O Brasil enfrenta uma seca severa e generalizada, com níveis críticos de umidade do ar em diversas regiões do país. De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia, quase 200 cidades registraram índices de umidade relativa do ar comparáveis aos do Deserto do Saara.
As regiões mais afetadas incluem Mato Grosso do Sul, São Paulo, Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais, com algumas cidades apresentando umidade abaixo de 10%.
A baixa umidade se deve à combinação de fatores como a falta de chuvas e o aumento das temperaturas, o que tem gerado dificuldades respiratórias para a população.
Em algumas localidades, a umidade chegou a 5%, similar ao Deserto do Atacama, considerado um dos mais secos do mundo.
Outras cidades registraram índices próximos a 20%, o que é preocupante para a saúde. O Deserto do Saara, por exemplo, apresenta uma umidade máxima de 20%.
As informações foram obtidas por estações de monitoramento do Inmet, que cobrem grande parte do território nacional, mas não todos os municípios.
A seca é agravada por um bloqueio atmosférico que tem impedido a formação de nuvens e a ocorrência de chuvas.
O estado do Rio Grande do Sul, até o momento, é uma exceção, sem registrar os mesmos níveis de aridez das demais regiões.
Cuidados
A população tem sido orientada a adotar medidas preventivas para lidar com os efeitos da baixa umidade.
Entre as recomendações estão a ingestão de água ao longo do dia, a utilização de umidificadores de ar, evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h, e a prática de atividades físicas intensas nos horários mais quentes.
Também é sugerido o uso de soro fisiológico para umedecer as vias respiratórias e o uso de hidratantes para a pele.
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