A bandeira do Hezbollah durante funeral de  Mohsen Hojaji, em setembro 2017
Ali Khamenei/Khamenei.ir
A bandeira do Hezbollah durante funeral de Mohsen Hojaji, em setembro 2017


Investigações da Polícia Federal revelam que um cidadão sírio naturalizado brasileiro estava responsável por um esquema de recrutamento de brasileiros para o grupo terrorista Hezbollah.

O suspeito, atualmente residente em Belo Horizonte, é alvo de uma apuração policial em Minas Gerais por envolvimento em contrabando, notadamente de cigarros eletrônicos, segundo informações da GloboNews.

Com fortes conexões com o Hezbollah no Líbano, o indivíduo é apontado como o facilitador do contato entre membros do grupo terrorista e aqueles interessados em participar de atentados mediante pagamento em dinheiro.

Além disso, informações revelam que o sírio, agora no Líbano, já combateu ao lado de guerrilheiros do Hezbollah contra o Estado Islâmico na Síria.

A operação da Polícia Federal teve como alvo principal esse líder sírio, resultando na execução de 9 mandados de busca e apreensão em endereços localizados em Minas Gerais e no Distrito Federal.

O sírio, juntamente com um libanês, também naturalizado brasileiro e atualmente no Líbano, são considerados foragidos da justiça brasileira.

Diante da gravidade das acusações, a Justiça Federal em Minas Gerais decretou a prisão temporária dos dois indivíduos no contexto das investigações antiterrorismo.


O libanês, além de sua participação no esquema de recrutamento, é alvo de investigação por seu papel no mesmo esquema.

As autoridades esperam que outras pessoas suspeitas entrem no radar da investigação, à medida que desdobramentos adicionais ocorrem.

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