A tentativa de terrorista em aplicar um golpe de estado no último domingo (8) resultou na criação da conta no Instagram chamada “ Contragolpe Brasil
”. O perfil surgiu para ajudar a identificar os invasores que destruíram o Supremo Tribunal Federal
, o Congresso Nacional
e o Palácio do Planalto
em Brasília.
O perfil, que conta com mais de 130 postagens com fotos de pessoas que estiveram nos atos terroristas, viralizou nas redes sociais. De ontem para hoje, a página conquistou mais de 706 mil seguidores. As imagens foram pegas de vídeos compartilhados por apoiadores do presidente da República Jair Bolsonaro (PL-RJ) que estiveram nas ações de vandalismo.
Boa parte dos vídeos mostra patrimônios públicos sendo depredados. A maioria de que aparece nas imagens é homem e alguns já foram identificados nas redes sociais. A justiça tem recomendado que as pessoas denunciem quem participou dos episódios terroristas em Brasília.
Para fazer denúncias sobre os ataques que ocorrem na capital federal, basta enviar um e-mail para a conta [email protected].
O terrorismo em Brasília
Na tarde de ontem, milhares de pessoas invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal. Os prédios foram depredados e policiais acabaram sendo agredidos por terroristas. Após horas, a PM do Distrito Federal retirou os golpistas dos prédios.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a realização de intervenção federal em Brasília para evitar que novos ataques ocorressem na capital federal. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, ordenou o afastamento do governador Ibaneis Rocha, por 90 dias.
Mais de 1,2 mil pessoas foram presas por participarem dos movimentos terroristas e antidemocráticos, de acordo com o Ministério da Justiça. Os acampamentos no QG do Exército começaram a ser desmontados em vários estados após determinação do Supremo Tribunal Federal.
A Justiça iniciou uma série de investigações para saber quem financiou os movimentos terroristas em Brasília. Senadores também passaram a recolher assinaturas para abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para saber quem são os responsáveis do episódio.
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