Em Goiás , em Cavalcante, região da Chapada dos Veadeiros, um homem de 30 anos, foi preso sob a suspeita de estuprar a enteada , kalunga de oito anos, em uma comunidade quilombola. As informações foram apuradas pelo Metrópoles.
De acordo com as informações da Polícia Civil de Goiás, o acusado, que é padrasto da criança, admitiu crime e disse ainda que gravava as cenas contra a menina e que também mostrava vídeos pornográficos para ela com o intuito de lhe ensinar a prática sexual.
As identidades do acusado e da vítima não foram divulgados, indo de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Segundo Lucas Sabbag, delegado responsável pelo caso, as confissões foram registradas em vídeo e que áudio de depoimento do suspeito será mantido em sigilo.
“Durante o interrogatório, o suspeito confessou os crimes de estupro de vulnerável e continuidade delitiva, confirmou o crime de gravar estupro, entre outros crimes, como mostrar vídeos pornográficos para a criança”, declarou Sabbag.
Ainda de acordo com as informações das autoridades, o homem ainda quis culpar a criança kalanga. “Ele disse que fazia isso porque a criança era curiosa, que queria saber das coisas, como era o órgão”, disse delegado.
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Conforme as informações, foi o pai da criança que teria seguido coma ideia de denunciar caso a polícia. Os crimes estariam acontecendo desde maio do ano passado , quando a criança tinha sete anos.
Com as informações enviadas pelo pai biológico, foi possível dar seguimento as investigações do caso. A delegacia pode juntar provas e com isso, teve elementos o suficiente para solicitar ao Judiciário a prisão do suspeito. “Porque são crimes às escuras e que, muitas vezes, a única prova é a palavra da vítima contra a palavra do autor”, contou o delegado de Cavalcante.
“Foram feitas várias diligências, e a autoridade se convenceu pelo pedido de prisão, deferido em menos de duas semanas [pelo Judiciário]”, compartilhou Sabbag.
O delegado seguiu com a apreensão do acusado com a ajuda das autoridades da delegacia de Campos Belos, cerca de 140 quilômetros de Cavalcante. “A soma de todos os crimes podem chegar a mais de 30 anos de prisão”, acrescentou.
Acusado foi levado para o presídio de Campos Belos.