A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) afirmou, neste sábado (27), que apesar de estar entre os cotados para disputar a Presidência no próximo ano, ela não quer ser presidente do Brasil, mas sim retomar o papel que ocupava ao lado do marido, Jair Bolsonaro (PL).
"Nós precisamos eleger o maior número de deputados e senadores em 2026 e vamos trabalhar para reeleger o nosso presidente Jair Messias Bolsonaro, porque eu não quero ser presidente, não. Eu quero ser primeira-dama", disse durante um evento do PL Mulher em Rondônia.
A declaração ocorre em meio a boatos de articulações internas do partido diante da incerteza sobre a viabilidade da candidatura de Bolsonaro. Isso porque o ex-presidente foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
Michelle ainda voltou a criticar o Poder Judiciário pela condenação do marido a 27 anos e 3 meses de prisão por crimes relacionados à trama golpista.
"A tornozeleira de Jair Messias Bolsonaro é sobre o que nós estamos vivendo hoje: uma ditadura judicial" , afirmou. Disse ainda que Bolsonaro teve os seus direitos "violados" e que ele "sempre lutou pela democracia".
A ex-primeira-dama também declarou que, enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar, pretende ser a voz dele nos "quatro cantos" do país.