Geraldo Alckmin falou sobre o problema dos apagões
Reprodução/TV Cultura
Geraldo Alckmin falou sobre o problema dos apagões


O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB-SP) comentou sobre o apagão que afetou São Paulo e cidades vizinhas, durante uma entrevista ao programa Roda Viva na segunda-feira (14). O blecaute ocorreu na sexta-feira (11) em decorrência de uma tempestade, deixando cerca de 2 milhões de pessoas sem energia elétrica.

Em sua fala, Alckmin destacou a necessidade de uma melhor preparação para lidar com eventos climáticos extremos, que têm se tornado mais frequentes.

“Acho que precisa ter uma preparação, porque essas questões climáticas serão mais frequentes. O que acontecia de 10 em 10 anos, agora ocorrerá com mais frequência. Então temos que nos preparar, começando pela concessionária. Ela precisa ter uma equipe maior. Já a prefeitura precisa cuidar das árvores com poda, acompanhamento... É uma necessidade crescente", afirmou o vice-presidente, ao mencionar o papel tanto da concessionária quanto da administração municipal na mitigação dos efeitos de tempestades severas.

Alckmin também ressaltou que a concessionária Enel é fiscalizada pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (ARSESP), que por sua vez é regulamentada e fiscalizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“A concessionária é fiscalizada pela ARSESP, que é regulamentada e fiscalizada pela Aneel, que tem o poder sobre a concessionária. Tem que ver quem tem responsabilidade. A CGU vai acompanhar o trabalho da Aneel sobre a concessionária e os fatos que ocorreram. A CGU vai exigir judicialmente a indenização para aqueles que foram prejudicados por sua omissão", completou.


Apagão em São Paulo

Até a noite de segunda-feira, a Enel, responsável pelo fornecimento de energia na região, informou que aproximadamente 400 mil clientes ainda estavam sem luz.

A Enel e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB-SP), têm enfrentado críticas por conta do incidente, que marca o terceiro apagão na capital paulista em menos de um ano.

Nunes atribuiu parte da responsabilidade ao governo federal e defendeu o rompimento do contrato com a concessionária de energia.

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