O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Silvio Almeida participa de cerimônia de reinstalação da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos
Antônio Cruz/Agência Brasil - 30/08/2024
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Silvio Almeida participa de cerimônia de reinstalação da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos

Foi apurado pelo portal UOL que o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, e a cúpula da entidade tinham conhecimento das suspeitas envolvendo Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, desde o início deste ano.

O caso foi tornado público na quinta-feira (5) pela organização Me Too Brasil, que apoia mulheres vítimas de violência sexual. A entidade recebeu as denúncias relacionadas ao suposto assédio sexual contra o ministro.

Segundo fontes policiais e do governo, o incidente envolvendo Anielle Franco teria ocorrido no ano passado.

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Antes da divulgação na imprensa, integrantes da Polícia Federal informaram que uma investigação só seria iniciada após o registro formal da queixa.

Com o caso ganhando repercussão e sob pressão do governo, Andrei Passos decidiu abrir a investigação.


"[Vamos começar a investigação] por iniciativa própria. Ainda não recebemos representação", disse o delegado-geral à Globo News.

Passos confirmou essas informações ao portal e destacou que a investigação será encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) devido ao foro privilegiado do ministro.

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