Foi apurado pelo portal UOL que o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, e a cúpula da entidade tinham conhecimento das suspeitas envolvendo Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, desde o início deste ano.
O caso foi tornado público na quinta-feira (5) pela organização Me Too Brasil, que apoia mulheres vítimas de violência sexual. A entidade recebeu as denúncias relacionadas ao suposto assédio sexual contra o ministro.
Segundo fontes policiais e do governo, o incidente envolvendo Anielle Franco teria ocorrido no ano passado.
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Antes da divulgação na imprensa, integrantes da Polícia Federal informaram que uma investigação só seria iniciada após o registro formal da queixa.
Com o caso ganhando repercussão e sob pressão do governo, Andrei Passos decidiu abrir a investigação.
"[Vamos começar a investigação] por iniciativa própria. Ainda não recebemos representação", disse o delegado-geral à Globo News.
Passos confirmou essas informações ao portal e destacou que a investigação será encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) devido ao foro privilegiado do ministro.
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