Ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, que foi denunciado à organização Me Too Brasil por supostos casos de assédio sexual
Silvio Almeida/Redes Sociais
Ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, que foi denunciado à organização Me Too Brasil por supostos casos de assédio sexual

A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar as denúncias de assédio sexual contra o ministro dos Direitos Humanos , Silvio Almeida . O diretor-geral da PF, Andrei Passos Rodrigues, confirmou a informação ao UOL.

A ONG Me Too Brasil, que combate o assédio sexual informou, nesta quinta-feira (5), ter recebido denúncias contra o ministro . A existência das denúncias foi divulgada inicialmente pelo portal Metrópoles e confirmada em nota pública pela ONG.

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"A organização de defesa das mulheres vítimas de violência sexual Me Too Brasil confirma, com o consentimento das vítimas, que recebeu denúncias de assédio sexual contra o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos. Elas foram atendidas por meio dos canais de atendimento da organização e receberam acolhimento psicológico e jurídico", diz o comunicado.

O que diz o ministro

Em comunicado, Almeida repudiou as denúncias e negou os assédios. Ele publicou uma nota e um vídeo em que afirma que as denúncias são uma ação coordenada para prejudicá-lo.

"Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país", afirmou Sílvio Almeida.

Investigação da Comissão de Ética da Presidência

O Palácio do Planalto publicou nota em que confirma a abertura de um procedimento de apuração sobre o caso na Comissão de Ética da Presidência da República.

Segundo o comunicado, o ministro foi chamado na noite desta quinta para "prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias, por conta das denúncias publicadas pela imprensa contra ele".

"O Governo Federal reconhece a gravidade das denúncias. O caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem", afirmou o Planalto.

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