Na manhã deste sábado (3), Ricardo Nunes foi confirmado pelo MDB como candidato oficial à Prefeitura de São Paulo, com Ricardo de Mello Araújo (PL), ex-comandante da Rota e ex-presidente da Ceagesp, como vice na chapa para as eleições municipais deste ano. A confirmação foi feita com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) no palco.
A candidatura foi oficializada em uma convenção na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Além de Bolsonaro e Tarcísio, o evento contou com a presença de Michelle Bolsonaro, Michel Temer, Gilberto Kassab (PSD), Valdemar Costa Neto (PL) e outros políticos.
Nunes tem o apoio de 12 partidos para disputar o pleito municipal. São eles:
- MDB
- PL
- PP
- PSD
- Podemos
- Agir
- Solidariedade
- União Brasil
- Republicanos
- Avante
- PRD
- Mobiliza.
"Meu coração está batendo forte nesse evento da democracia. Momento mais importante da minha vida política. Eu tenho muito orgulho de ser prefeito. Eu quero agradecer muito a oportunidade por poder ser prefeito por mais de quatro anos. Nesse momento, eu queria lembrar cada um de vocês que, acima de tudo, sou Ricardo, uma pessoa igual a cada um de vocês", disse Nunes na ocasião.
Tarcísio e Bolsonaro também discursaram na convenção. O governador disse que Nunes pode contar com seu apoio e o ex-presidente destacou a indicação do vice-prefeito para a chapa de Nunes, além de fazer críticas ao Partido dos Trabalhadores e ao também candidato às eleições municipais Guilherme Boulos (PSOL).
Críticas a Boulos
Em seu discurso, Ricardo Nunes também fez críticas ao PSOL e a Boulos, filiado à sigla e também candidato à Prefeitura de São Paulo.
"Apesar das nossas diferenças, o que nos une é o perigo que o PSOL representa para nossa cidade, contra o povo de São Paulo, a quinta maior metrópole do mundo. O que nos une, acima de qualquer diferença, é a ameaça de ver a figura, como Guilherme Boulos, de ser prefeito de São Paulo, o mesmo Boulos que estava invadindo o Ministério da Fazenda, depredando a Fiesp, que estava boicotando a Copa do Mundo, boicotando nossa seleção e próprio país. A gente não quer isso. Queremos trabalho, habitação, educação. A gente quer paz e desenvolvimento", afirmou.
Boulos foi oficializado como candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, em evento realizado no Expo Center Norte, no último dia 20. A homologação da candidatura foi transmitida pela internet.
"Quero governar São Paulo para quebrar os muros que separam os Jardins da periferia. São Paulo precisa de um choque humanidade, e é esse chapéu que nós vamos dar a partir de 1º de janeiro do ano que vem", declarou Boulos na ocasião.
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