A Polícia Federal (PF) apontou ao Supremo Tribunal Federal (STF) , nesta quinta-feira (18), que os deputados Washington Quaquá (PT-RJ) e Messias Donato (Republicanos-ES) cometeram injúria real durante uma discussão na Câmara, em episódio ocorrido em dezembro do ano passado.
Segundo a PF, o crime de injúria real acontece quando há o uso de violência ou vias de fato para ofender alguém. O código penal prevê de três meses a um ano de prisão para os infratores, além do pagamento de multa.
Até o momento, porém, a PF não concluiu o relatório e apenas solicitou ao STF que avalie a necessidade do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) também precisa ser investigado. Na ocasião, ele também teria se envolvido na confusão.
O caso
O incidente aconteceu durante uma sessão solene no Congresso Nacional, na qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava presente para participar da promulgação da reforma tributária.
Durante a sessão, ocorreu um confronto verbal entre bolsonaristas e lulistas, que culminou com Washington Quaquá agredindo Messias Donato. O vídeo que registrou o momento da agressão viralizou nas redes sociais à época .
Além do episódio da agressão, Washington Quaquá também foi flagrado proferindo ofensas homofóbicas contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), conhecido por ser um dos principais defensores do bolsonarismo no Congresso Nacional.
Messias Donato manifestou-se pelas redes sociais, revelando que sua intenção na ocasião era evitar uma confusão no plenário da Câmara, mas acabou sendo agredido pelo colega petista. Donato chegou a acionar a polícia e solicitou que Washington Quaquá fosse investigado por agressão.
Diante desses acontecimentos, o vice-procurador-geral da República, Hindemburgo Chateaubriand, solicitou a abertura de uma investigação para apurar o comportamento do deputado Washington Quaquá.
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