O ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro
EVARISTO SA
O ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro


A Polícia Federal apresentou indícios de que houve uma “grande estrutura na Prefeitura de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, para prática de crimes” de inserção de informações falsas de vacinação no sistema do Ministério da Saúde.

O relatório com novos detalhes das investigações sobre o suposto esquema que teria beneficiado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) foi entregue ao Supremo Tribunal Federal.

A PF solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, que seja aberta uma nova ação de investigação de maneira isolada em relação aos outros que já estão em andamento.

O esquema teria começado em novembro de 2021, com pedidos de cartões de vacinação falsificados, inicialmente para a esposa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Washington Reis, secretário estadual de Transportes do Rio e ex-prefeito de Duque de Caxias, e Célia Serrano, secretária de Saúde de Caxias, foram apontados como responsáveis por facilitar a inserção dos dados falsos.

Outros funcionários da prefeitura, incluindo o secretário municipal João Carlos de Sousa Brecha e as servidoras Camila Paulino e Cláudia Helena, também estariam envolvidos.

O esquema expandiu-se para incluir registros falsos de vacinação para as filhas de Mauro Cid, Jair Bolsonaro e sua filha Laura, além de auxiliares próximos ao ex-presidente e outras pessoas.


O objetivo do esquema era emitir certificados de vacinação para facilitar a entrada nos Estados Unidos para viagens de lazer.

A PF indiciou Bolsonaro, Cid e outras 15 pessoas por crimes relacionados à falsificação de certificados de vacinação, com base em provas como depoimentos, mensagens de WhatsApp e registros de geolocalização.

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