Lira é o atual presidente da Câmara dos Deputados
Redação GPS
Lira é o atual presidente da Câmara dos Deputados

Polícia Federal está há nove meses sem saber o que fazer com uma fortuna de R$ 4 milhões apreendida em uma operação envolvendo um aliado do presidente da Câmara dos Deputados,  Arthur Lira (PP-AL). O caso foi divulgado pela coluna da Malu Gaspar, do jornal O Globo , nesta segunda-feira (10). 

Em setembro do ano passado, a PF recebeu a determinação do  Supremo Tribunal Federal (STF) para devolver todos os bens apreendidos na operação conhecida como Kit Robótica  - os alvos eram investigados por desvios de verbas do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) em Alagoas .

A ordem foi assinada pelo ministro Gilmar Mendes , do STF, que também pediu para destruir todas as provas obtidas pela PF no caso. Porém, como nenhum envolvido solicitou a devolução dos R$ 4 milhões, o dinheiro está "parado" em uma conta judicial. 

Aliado de Lira

De acordo com a publicação, a "bolada" foi apreendida em junho de 2023, num cofre localizado na casa do empresário Murilo Sergio Jucá Nogueira Junior, aliado do presidente da Câmara dos Deputados.

Murilo foi um dos investigados no inquérito que investiga o direcionamento de licitações para a Megalic, empresa de outro aliado de Lira que teria desviado R$ 8,1 milhões do FNDE. 

Em meio às investigações, o  TCU (Tribunal de Contas da União) chegou a suspender os contratos e os repasses, que seriam destinados para 43 cidades de Alagoas.

O inquérito, porém, foi arquivado pelo ministro Gilmar Mendes. As provas também foram destruídas. O ministro levou em consideração o pedido da defesa de Lira. O argumento é que o caso não poderia estar com a Justiça Federal de Alagoas , mas sim com o STF, uma vez o inquérito citava autoridades com foro privilegiado. 

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