O governo federal colocará uma autoridade federal no Rio Grande do Sul até o término da calamidade que afeta o estado desde o dia 29 de abril. A confirmação foi feita pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT-BA), em entrevista ao programa Estúdio i, da GloboNews, nesta terça-feira (14).
“O presidente anunciou que pretende colocar alguém para representar, pelo menos durante os primeiros meses, o governo federal”, detalhou Costa. Porém, o ministro não revelou se já há um nome escolhido para atuar como uma autoridade federal na região gaúcha.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com ministros na última segunda (13) e demonstrou interesse em criar a autoridade federal no estado.
O representante do governo no Rio Grande do Sul terá a missão de auxiliar nos trabalhos de reconstrução. Porém, a gestão Lula ainda apresentará todos os detalhes quando o anúncio for oficial, prevista para ocorrer nesta quarta (15).
O favorito para assumir a função é Wolnei Wolf, secretário nacional de Proteção e Defesa Civil. Outra sugestão dada para o presidente da República foi Edegar Pretto, diretor-presidente do Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), segundo o jornalista Valdo Cruz.
O governo federal tem atuado no enfrentamento da calamidade no Rio Grande do Sul e adotado diversas ações, como a suspensão da revisão cadastral de famílias que recebem o Bolsa Família no estado, a liberação do FGTS aos trabalhadores, o pagamento do abono salarial, entre outras.
Lula também comunicará na quarta o pagamento de auxílio emergencial para 100 mil famílias afetadas pelas inundações. Cada família deverá receber até R$ 5 mil.
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