Governador Eduardo Leite em coletiva sobre o Rio Grande do Sul
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Governador Eduardo Leite em coletiva sobre o Rio Grande do Sul

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou nesta quinta-feira (9) que serão necessários, ao menos, R$ 19 bilhões para a reconstrução do Rio Grande do Sul, que enfrenta um  colapso com as chuvas que afetam 425 dos 496 municípios do estado.

"Os cálculos iniciais das nossas equipes técnicas indicam que serão necessários, pelo menos, R$ 19 bilhões para reconstruir o Rio Grande do Sul. São necessários recursos para diversas áreas. Insisto: o efeito das enchentes e a extensão da tragédia são devastadores. Nas próximas horas, vamos detalhar as ações projetadas que contemplariam as nossas necessidades", afirmou Leite nas redes sociais.

Nesta semana, as autoridades liberaram o saque do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e pagamentos antecipados do Bolsa Família, do seguro-desemprego e de benefícios como aposentadoria e pensão por morte.

Ainda, o pagamento de tributos para a Receita e a Fazenda foi suspenso, além do adiamento de prazos de renegociação de dívidas com principais bancos do país e de financiamento de crédito habitacional.

Estado de calamidade

Os temporais que atingem o estado do Rio Grande do Sul desde segunda-feira (29) causaram 107 mortes , segundo o boletim da Defesa Civil divulgado nesta quinta-feira. O órgão informa ainda que há um óbito em investigação.

O número de feridos é de 374. Já a quantidade de desaparecidos é de 136.

A Defesa Civil do estado contabiliza mais de 164,5 mil pessoas desalojadas, além de cerca de 67,5 mil pessoas em abrigos. Ao todo, 425 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando cerca de 1,5 milhão de pessoas.

No dia 1º de maio, o Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública pelos "eventos climáticos de chuvas intensas". 

Os eventos meteorológicos ocasionaram "danos humanos, com a perda de vidas, e danos materiais e ambientais, com a destruição de moradias, estradas e pontes, assim como o comprometimento do funcionamento de instituições públicas locais e regionais e a interdição de vias públicas", descreve o decreto assinado pelo governador.

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