O ato liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) previsto para este domingo (21) em Copacabana, Rio de Janeiro, estará sob monitoramento dos ministros do Supremo Tribunal Federal, conforme informações do Estadão. Os magistrados acreditam que o capitão da reserva não fará ataques diretos à Corte ou críticas ao inquérito do 8 de janeiro de 2023.
Em vez disso, especula-se que Bolsonaro focará em um discurso enfatizando que o Brasil "está próximo de se tornar uma ditadura" e incentivará seus apoiadores a defenderem a democracia e a liberdade de expressão, utilizando Elon Musk como uma referência nesse tema.
O ex-presidente solicitou aos seus apoiadores que evitem levar faixas, cartazes e bandeiras, com o objetivo de evitar ataques diretos aos ministros do STF. Ele deseja transmitir aos magistrados que, caso ocorram ataques, não será por sua instigação.
"Vamos lá, fazer essa manifestação que, novamente, servirá para uma fotografia para o mundo e para nós discutirmos aí, realmente, o nosso Estado democrático de direito", afirmou Bolsonaro em vídeo publicado na última quinta-feira (18).
O ex-presidente utilizará os ataques feitos por Elon Musk contra Alexandre de Moraes, mas deverá ignorar as alegações sobre um suposto plano de golpe de Estado e defenderá a anistia para os invasores das sedes dos Três Poderes.
A manifestação contará com a presença de governadores bolsonaristas, como Cláudio Castro, senadores, deputados e até pré-candidatos a prefeito em cidades do Rio de Janeiro.
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