Domingos Brazão (à esq.), Rivaldo Barbosa (centro) e Chiquinho Barbora (à dir.) em montagem. Para a PF, os irmãos são os mandates do assassinato de Marielle Franco em 2014
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Domingos Brazão (à esq.), Rivaldo Barbosa (centro) e Chiquinho Barbora (à dir.) em montagem. Para a PF, os irmãos são os mandates do assassinato de Marielle Franco em 2014

Com as prisões dos suspeitos do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Silva, a Procuradoria-Geral da República (PGR), irá analisar as investigações para avaliar se apresenta denúncias contra o deputado federal Chiquinho Brazão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa .

O vice-procurador-geral da República, Hindemburgo Chateaubriand, está à frente do caso. Ao tomar conhecimento sobre as prisões dos suspeitos, a PGR se manifestou dizendo: "Os elementos acima referidos indicam que Domingos Inácio Brazão, João Francisco Inácio Brazão e Rivaldo Barbosa são autores intelectuais dos crimes de homicídio investigados".

No último domingo (24), foram presos os irmãos Brazão e Rivaldo Barbosa, apontados como mandantes do assassinato de Marielle e Anderson.

Chiquinho e Domingos são políticos com longa trajetória no estado do Rio de Janeiro, e a família Brazão, historicamente, tem reduto eleitoral e político em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. A região é dominada por grupos paramilitares.

Já Barbosa, o terceiro preso na operação conjunta da Procuradoria Geral da República, do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Federal, é ex-chefe da Polícia Civil fluminense.

De acordo com as investigações, a morte da vereadora foi encomendada pelos irmãos Brazão. Na época do crime, em março de 2018, Chiquinho era vereador ao lado de Marielle. Quando determinou a prisão da dupla, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, mencionou "fortes indícios de materialidade e autoria" de Domingos e Chiquinho.

Ainda, Moraes cita que a prisão dos três era necessária diante dos fatos "inequivocamente demonstrados nos autos pelos fortes indícios de materialidade e autoria dos crimes". Dessa forma, o ministro determinou a medida "em face da garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal".

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