O major da reserva do Exército Angelo Martins Denicoli, que ocupava o cargo de assessor especial na Prodesp (empresa de TI do Estado de São Paulo), foi afastado do cargo após ser um dos alvos da operação Tempus Veritatis , que investiga a tentativa de golpe de Estado durante o governo de Jair Bolsonaro .
Apesar de Tarcísio de Freitas , governador de São Paulo , ser aliado político de Bolsonaro, Denicoli foi afastado do cargo. O major é investigado por supostamente fazer parte de um núcleo de desinformação .
Durante a gestão de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde , Denicoli era diretor do ministério e de acordo com as investigações da Polícia Federal , participou da produção, divulgação e amplificação de notícias falsas sobre o processo eleitoral .
Além disso, a investigação ainda aponta diálogos entre o major e o argentino Fernando Cerimedo , outro investigado na operação, que foi responsável por realizar uma transmissão ao vivo atacando as urnas eletrônicas.
Segundo a PF, a transmissão feita pelo argentino contou com arquivos enviados por Denicoli através de uma pasta de Google Drive, criada pelo major, além disso, o contato de Cerimedo foi enviado a Mauro Cid por Angelo Denicoli.