Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta
Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil - 24/03/2023
Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta

Ministro-chefe da Secom (Secretaria da Comunicação Social da Presidência ), Paulo Pimenta (PT) utilizou as redes sociais, na manhã deste domingo (4), para fazer uma publicação sobre segurança pública. No post, o aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exaltou o trabalho do governo no combate ao narcotráfico. O ministro também aproveitou a postagem para dar uma cutucada no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

"No governo Lula, os narcotraficantes e milicianos já perderam mais de 7 bilhões de reais em dinheiro e patrimônio. Na GLO nos portos, estradas e aeroportos mais 1,5 bi. É o Brasil Unido contra o crime", escreveu Paulo Pimenta, antes de relacionar a família de Bolsonaro às milícias.

"Acabou o tempo que traficante miliciano tinha mãe e mulher nomeada em gabinete de deputado para depositar o dinheiro na conta do Queiroz para pagar as contas do dia a dia da famiglia", acrescentou o ministro de Lula.




Em outra publicação, Pimenta finalizou destacando algumas ações do atual chefe do Executivo. "O governo Lula não tem bandido de estimação. Acabou o tempo que milicianos, traficantes de armas e drogas, grileiros, garimpeiros em terra indígena, desmatadores na Amazônia, homofóbicos e racistas eram tratados com todo cuidado e parcimônia pelo Presidente e seus cupinchas mais próximos. Brasil Unido Contra o Crime".

Apesar de não citar a família do ex-presidente da República, Paulo Pimenta se referiu aos repasses feitos por Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho de Bolsonaro. 

Em 2018, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apurou que Queiroz recebeu mais de R$ 2 milhões em cerca de dez anos. Os repasses também envolviam a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O negócio ficou conhecido como "rachadinha". 

Em 2022, Bolsonaro declarou que a "prática é meio comum" em gabinetes de políticos , mas afirmou que não iria falar do seu próprio caso. 



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