Prédio da Abin
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Prédio da Abin


Nesta sexta-feira (26), dois servidores de carreira foram demitidos pelo governo Lula em meio à investigação da Polícia Federal sobre espionagem na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A PF alega que a Abin foi utilizada para beneficiar Bolsonaro e espionar ilegalmente políticos, advogados, jornalistas e juízes.

Os servidores exonerados eram delegados da Polícia Federal e ocupavam cargos de confiança no governo Lula. Carlos Afonso Coelho, que ocupava o cargo de coordenador do comando de aviação da corporação, foi um dos demitidos. Além dele, Marcelo Bormevet, que atuava como assessor na Subchefia Adjunta de Infraestrutura da Casa Civil, também foi afastado de suas funções.

As exonerações foram publicadas no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (26) após determinação do ministro Alexandre de Moraes, que ordenou o afastamento dos servidores públicos mencionados.


O principal alvo das investigações é Alexandre Ramagem, ex-chefe da Abin, que é acusado de liderar a suposta operação de espionagem dentro do órgão. Ramagem negou as acusações que pesam sobre ele.

O caso continua a gerar repercussão tanto no âmbito político quanto no judiciário, à medida que novas informações são reveladas sobre o suposto uso irregular da Abin para fins políticos e pessoais durante a gestão anterior.

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