Nesta quinta-feira (11), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeou Ricardo Lewandowski, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), como o novo ministro da Justiça e Segurança Pública.
Em entrevista ao O Globo, o futuro chefe da Justiça afirmou que vê a segurança pública como um 'grande desafio', e que o tópico será a sua prioridade inicial ao assumir a pasta.
"Essa atenção, claro, se fará em absoluto respeito ao que diz a Constituição Federal, no que concerne à responsabilidade compartilhada entre os entes federativos", disse.
Lewandowski ainda elogiou o trabalho de Flávio Dino, seu antecessor no Ministério, e assegurou que pretende atuar em continuidade com o trabalho que estava sendo desenvolvido, inclusive no âmbito da segurança pública.
"Sou contra a descontinuidade de políticas públicas, então seguirei em um caminho sem rupturas com o que vinha sendo desenvolvido pelo ministro Flávio Dino, que se cercou de um competente corpo técnico", afirmou o ministro aposentado do STF.
Lewandowski disse que ainda não definiu nomes para sua equipe, e que vai avaliar a atual composição do ministério em um encontro com Dino. Durante o anúncio da nomeação para a pasta à imprensa, Lula afirmou que não tem a intenção de influenciar o futuro ministro na montagem da própria equipe. "Quero que as pessoas montem o time com que vão jogar”, declarou o petista.
Ricardo Cappelli, hoje secretário-executivo da Pasta, recebeu elogios do nomeado pelo presidente Lula. "É um técnico competente, com quem tenho boa relação", afirmou.
Lewandowski disse que, ao aceitar o convite de Lula para assumir o Ministério da Justiça, tomou para si uma missão que lhe foi dada pelo presidente. "Quero participar e ajudar na construção de um projeto de país mais justo, harmônico, solidário. Pretendo dar a minha contribuição", disse.
Ricardo Lewandowski será nomeado no próximo dia 19, e tomará posse no cargo em 1º de fevereiro.