A deputada estadual Lúcia Helena Pinto de Barros, a Lucinha (PSD), foi afastada do cargo por determinação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A parlamentar também é alvo de buscas da Operação Batismo, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (18).
Segundo as investigações, a deputada tem envolvimento com o político da milícia de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, que tem forte influência na região de Campo Grande e Santa Cruz, na Zona Oeste.
As apurações revelam que Lucinha é chamada de “madrinha” pelos paramilitares de Zinho, que segue foragido.
Lucinha também está proibida de frequentar a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Além disso, sua funcionária, Ariane de Afonso Lima, também é alvo de buscas.
Foram expedidos oito mandados de busca e apreensão contra a deputada. O gabinete de Lucinha na Alerj, no Centro do Rio, e a casa dela em Campo Grande, são alguns dos endereços.
Lucinha é suspeita de interferir na segurança pública do Rio para a soltar milicianos presos em flagrante; beneficiar o transporte público de vans sob comando da milícia; tentar mudar o comando do batalhão da PM em Santa Cruz, área comandada por Zinho; vazar informações sobre operações policiais.