Advogado de Bolsonaro está envolvido no caso da venda de um Rolex enviado de presente ao governo Jair Bolsonaro e que deveria ser incluído no patrimônio da União
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Advogado de Bolsonaro está envolvido no caso da venda de um Rolex enviado de presente ao governo Jair Bolsonaro e que deveria ser incluído no patrimônio da União

A Polícia Federal conseguiu quebrar as senhas e acessar, nesta segunda-feira (21), os dados de quatro dispositivos celulares pertencentes a Frederick Wassef, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).  Estes celulares haviam sido apreendidos na semana anterior, como reportamos no portal iG.


De acordo informações vazadas pela "GloboNews", os investigadores afirmaram que o advogado do ex-presidente não havia fornecido as senhas dos aparelhos, porém a perícia utilizou técnicas de informática para obter acesso às informações contidas nos dispositivos.

Wassef teria se recusado a não compartilhar as senhas dos aparelhos telefônicos, mas a equipe da Polícia Federal conseguiu quebrar as informações de acesso.   Dentre os quatro aparelhos, apreendidos em São Paulo na quarta-feira passada (16), um era usado exclusivamente para comunicação com Bolsonaro.

Com a superação das senhas, os especialistas irão agora analisar o conteúdo das mensagens e arquivos presentes no dispositivo.

Frederick Wassef confirmou ter adquirido novamente, com dinheiro em espécie, nos Estados Unidos, um relógio Rolex que havia sido dado de presente a Bolsonaro durante uma viagem oficial à Arábia Saudita.

Histórico de Wassef no caso Rolex
O advogado de Jair Bolsonaro (PL-RJ) veio a público, em 15 de agos para esclarecer a recente aquisição de um relógio Rolex nos Estados Unidos. Segundo Wassef, o item foi comprado em março deste ano e destinado como "presente ao governo brasileiro".

O Rolex havia sido presenteado a Jair Bolsonaro por autoridades sauditas durante uma viagem oficial em 2019. No entanto, o objetivo foi levado para os Estados Unidos pelo ex-presidente e, posteriormente, ilegalmente vendido por seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid.

O caso está sendo investigado pela Polícia Federal e também pela CPMI dos Atos de 8 de janeiro. 

Matéria em atualização*

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