Mamãe Falei levou um soco
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Mamãe Falei levou um soco


Na noite da última quinta-feira (3), o ex-deputado Arthur do Val, conhecido como "Mamãe Falei", foi agredido com um soco por um manifestante no centro de São Paulo. O integrante do MBL (Movimento Brasil Livre) estava presente em um protesto contra uma ação policial no Guarujá e afirmou que queria perguntar aos protestantes sobre o motivo de estarem "se comovendo com bandidos".

Ao chegar ao local, Arthur foi recebido com gritos de "estuprador", em referência a ida dele à Ucrânia durante a guerra e gravou um áudio machista – ele próprio admitiu o erro – sobre as mulheres ucranianas. Os manifestantes também o acusaram de ser um abusador de mulheres.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, é possível ver o momento em que o manifestante se aproxima e dá um soco no rosto do “Mamãe Falei”. Apesar da agressão, o ex-deputado afirmou que não sentiu dor e provocou o agressor ao dizer que aquele era o máximo que ele conseguia fazer.

O incidente gerou repercussão nas redes sociais e trouxe à tona mais uma polêmica envolvendo o ex-deputado e suas posições políticas. O vídeo foi compartilhado por ele com a legenda: "Registro da manifestação 'pacífica' que fui hoje com Amanda Vettorazzo".


Caso em Guarujá

Motivação da operação:

  • Morte de um policial militar da Rota durante patrulhamento próximo à comunidade Vila Zilda.
  • Ação dos indivíduos armados que balearam os policiais motivou a operação em busca dos suspeitos.

Detalhes da operação:

  • Operação Escudo iniciou na noite de quinta-feira (27), um dia após os PMs serem baleados.
  • Objetivo: capturar os criminosos responsáveis pelo ataque aos agentes.
  • Reforço do policiamento em duas comunidades de Guarujá, Vila Julia e Vila Zilda, com cerca de 600 policiais.
  • Equipes especializadas das polícias Militar e Civil foram enviadas às localidades.

Mortes e relatos de ameaças e tortura:

  • Ouviria da Polícia do Estado de São Paulo relatou ao menos dez mortes durante a operação.
  • Moradores denunciaram que policiais torturaram e mataram um homem e ameaçaram matar outras 60 pessoas em comunidades.
  • Número de mortos aumentou para 16, conforme atualização da Secretaria de Segurança Pública.

Identidades dos mortos:

  • A polícia não divulgou as identidades dos mortos.
  • Familiares de algumas vítimas alegaram que os homens mortos eram trabalhadores e pastores, sem envolvimento em crimes graves.

Prisões e suspeito do assassinato do policial:

  • Foram presas 128 pessoas durante a operação.
  • O suspeito de ter atirado no PM da Rota, Patrick Bastos Reis, foi preso. Identificado como Erickson David da Silva, ele foi capturado na Zona Sul de São Paulo.

Imagens das câmeras e posicionamento das autoridades:

  • O ouvidor da Polícia solicitará imagens das câmeras usadas pelos policiais durante as ações que resultaram em mortes.
  • O governador de SP elogiou a ação da polícia e afirmou que o caso será investigado.
  • O governo federal expressou preocupação com a proporção da reação policial em relação ao crime cometido contra o policial, mas também pediu investigação dos fatos. O ministro dos Direitos Humanos acionou a Ouvidoria Nacional para acompanhar o caso.

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