Ricardo Nunes e Jair Bolsonaro
Reprodução: Alesp
Ricardo Nunes e Jair Bolsonaro

ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira (28) que está perto de fechar aliança com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) para as eleições municipais de 2024. Segundo o ex-mandatário, "falta tomarmos algumas tubaínas para marcar o casamento".

A declaração foi dada à revista Crusoé. Bolsonaro disse que seus aliados já tem "alguns nomes" para a vice de Nunes, e que a indicação tem que ser de alguém "que colabore com os nossos municípios".

"Então falta eu e o Nunes tomarmos algumas tubaínas juntos pra marcar a data do casamento. O Valdemar já declarou amor, eu estou na iminência de fechar. Um namoro um pouco mais demorado é bem-vindo", disse o ex-presidente.

Sobre as eleições presidenciais de 2026, Bolsonaro, que está inelegível até 2030, disse que vai pensar primeiro nas eleições municipais de 2024. Ele comentou ainda que a meta do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, é fazer mil prefeituras no próximo ano.

"Tem muito prefeito vindo para o nosso lado. No momento, estamos com um problema que todos os partidos gostariam de ter: candidatos em excesso. O que nós queremos é que a esquerda não ganhe mais municípios por aí", declarou.


Bolsonaro inelegível

O Tribunal Superior Eleitoral condenou Bolsonaro pela propagação de informações falsas sobre as urnas eletrônicas no dia 30 de junho . O julgamento encerrou com o placar de 5 a 2 contra o antigo mandatário do país.

Com a decisão do TSE, Bolsonaro fica impedido de concorrer às eleições municipais de 2024 e às estaduais e nacionais de 2026

Além do relator, ministro Benedito Gonçalves, os magistrados Floriano Marques Neto, André Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre Moraes votaram pela condenação. Os ministros Raul Araújo e Kassio Nunes Marques abriram divergência e pediram a absolvição do ex-presidente.

A ação contra Bolsonaro foi promovida pelo PDT, ao alegar que o ex-presidente cometeu abuso do poder político e dos meios de comunicação durante uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho de 2022, quando ele atacou, sem provas, as urnas eletrônicas e o TSE.



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