O ministro do Turismo, Celso Sabino, negou ser aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que as votações favoráveis ao antigo governo foi por “interesse do Brasil”. A declaração foi dada na quarta-feira (19), em entrevista ao Metrópoles.
Sabino foi um aliado de Bolsonaro em votações de interesse da cúpula aliada ao ex-presidente. O ministro ainda disse que chegou a brigar por alterações em textos de interesse do Planalto e que em outros votou contrário.
Quando era deputado, Sabino fez críticas a entrada de Lula no Palácio do Planalto quando o petista foi ministro da Casa Civil de Dilma Rousseff.
“Algumas vezes nós criticamos, alteramos o texto e, no final, votamos a favor, e também outras que eram interesse do governo na época, e eu votei contra”, afirmou.
Celso Sabino afirmou não ter votado no segundo turno das eleições presidenciais. No primeiro turno, seu partido, o União Brasil, teve Soraya Thronicke como candidata.
Ao ser questionado sobre a disputa pela Embratur, Sabino afirmou esperar que Lula tome a melhor decisão. Entretanto, a cúpula do União Brasil pressiona a saída de Marcelo Freixo do comando do órgão, mas há forte resistência do Planalto.
O novo ministro substituiu Daniela Carneiro, que deixou o cargo após desavenças com a legenda. A troca ainda foi motivada pela necessidade de apoio do Planalto no Congresso Nacional.