O Exército divulgou, nesta terça-feira (11), uma nota na qual afirma ter orientado o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a comparecer fardado à CPMI dos Atos Golpistas de 8 de Janeiro, no entendimento de que Cid foi "tratar de temas referentes à função para a qual fora designado pela Força".
Mauro Cid, que está preso desde 3 de maio por suspeita de fraude em cartões de vacina, foi nomeado pelo Comando do Exército para ser chefe de ordens no governo Bolsonaro. O militar vestiu o mesmo modelo de farda que usava na época em que trabalhava para o ex-presidente, e permaneceu em silêncio durante o depoimento. Antes, ele falou por volta de 8 minutos sobre sua trajetória nas Forças Armadas. Ele foi questionado pelos parlamentares sobre os conteúdos de teor golpista localizados no seu celular.