Presidente da CPI, deputado federal Arthur Maia (União-BA) e a relatora senadora Eliziane Gama (PSD-MA)
Montagem Portal iG
Presidente da CPI, deputado federal Arthur Maia (União-BA) e a relatora senadora Eliziane Gama (PSD-MA)

Após depoimento do coronel Jean Lawand Júnior à CPMI do 8 de janeiro (Atos Golpistas), acusado por parlamentares na reunião de 'mentir' em seu depoimento , inclusive pela relatora Liziane Gama (PSD-MA) --- o presidente da comissão Arthur Maia (União-BA) disse que apresentará requerimento para que os 128 integrantes da CPMI tenham acesso a documentos sigilosos que estão sob investigação do Supremo Tribunal Federal (STF). 

O presidente da comissão Arthur Maia disse que o STF já disponibilizou alguns documentos sigilosos anteriormente, negando apenas documentos que 'envolvem investigações em curso'. A comissão aprovou novamente o pedido de acesso a documentos que estão de posse do Supremo logo no encerramento da reunião, que se estendeu durante o dia todo. 

Pela manhã, deputados e senadores questionaram somente um tema: o teor das mensagens enviadas a Mauro Cid em posse das investigações. Lawand se defendeu, alegando ter sido uma mensagem ‘infeliz’ e que ‘não tinha motivação para qualquer tipo de golpe’ .

A relatora senadora Eliziane Gama (PSD-MA) disse em coletiva de imprensa que 'ficou decidido' , entre a mesa diretora eleita da comissão, que a 'decisão de se efetuar prisões' durante a CPMI -  em caso de suspeitas de falso testemunho, por exemplo, seria do presidente deputado Arthur Maia (União-BA).

Maia disse que se considera um 'legalista' , mas não deixou de reiterar: 'Eu confesso que achei a história inverossímel, mas acredito na segurança jurídica, portanto, na dúvida eu prefiro acreditar no que foi colocado',  comentando sobre o testemunho. 

O deputado acrescentou que considera o mais importante dizer, exemplificando: 'Se membros do Exército estiveram envolvidos com ideias, planejamentos golpistas, nós não podemos de maneira nenhuma atribuir as Forças Armadas Brasileiras qualquer tipo de responsabilidade. Pelo contrário, a cada momento a gente percebe que o Exército, as Forças Armadas, se mantiveram firme no propósito de defender a democracia'

Nesse momento, um repórter de prontidou lançou a pergunta: 'Mesmo mantendo os acampamentos?' . 'Os acampamentos... foi um erro em geral, geral',  respondeu Maia, acrescentando que, 'obviamente que aqueles acampamentos deveriam ter sido desmantelados logo no primeiro momento, porque eles estavam na sua totalidade, todo mundo sabe que era uma pregação às Forças Armadas, para que intervissem contra o estado democrático de direito e isso sem dúvida caracteriza um ilegalidade'. 

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