Randolfe Rodrigues
redacao@odia.com.br (Estadão Conteúdo)
Randolfe Rodrigues


Randolfe Rodrigues (AP) afirmou nesta quinta-feira (1°) que o governo federal quer “esclarecer o processo golpista” na CPMI do 8 de janeiro . O parlamentar relatou que o Palácio do Planalto tem a intenção de esclarecer todos os pontos e responsabilizar “seja quem for”.

Em entrevista para o canal pago CNN Brasil, o senador explicou que Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) poderá prestar depoimento ao colegiado.

Randolfe ainda declarou que o governo Lula foi vítima de uma tentativa de golpe. “O golpe começou quando o ex-presidente da República [Jair Bolsonaro] não reconheceu o resultado democrático das eleições do dia 30 de outubro”, disparou.

O senador contou que Anderson Torres, então Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, vai ser ouvido na CPMI, assim como o ex- secretário-executivo e o diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que precisará explicar porque foram feitas blitze no 2° turno das eleições do ano passado.

Articulação política

Randolfe comemorou a aprovação da medida provisória que reestrutura os ministérios do governo Lula, que iria vencer nesta quinta. Porém, admitiu que o Planalto precisa demonstrar mais esforço com o atual Congresso para poder aprovar pautas.

Ele ainda apontou que houve um impasse entre Câmara e Senado na tramitação de MPs “Diferenças como as que ocorreram ontem e o aperreio da votação em cima da hora era quase que previsível (sic), porque existia uma crise antecedeu o trâmite das MPs, uma crise que o governo não tem parte”, comentou.

O parlamentar apontou que o Congresso é mais “conservador”, ou seja, tem uma visão diferente do governo Lula. Por isso é fundamental que o Palácio do Planalto busque ter maior diálogo com o Senado e a Câmara.

Cristiano Zanin

Randolfe parabenizou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por indicar Cristiano Zanin para a vaga de Ricardo Lewandowski no STF. O senador acredita que o advogado será aprovado pelos seus colegas parlamentares sem grandes dificuldades, porque “preenche os quesitos que estão na Constituição”.


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