Lula cumprimentando o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida
Ricardo Stuckert
Lula cumprimentando o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou nesta sexta-feira (19) – manhã de sábado (20), no horário local – com o primeiro-ministro do Japão , Fumio Kishida . O chefe do Executivo federal brasileiro está em Hiroshima porque participará da reunião da cúpula do G7 .

"Ótima conversa com o primeiro-ministro do Japão. Falamos sobre a necessidade de retomarmos e ampliarmos relações entre empresários e empresas dos dois países. Temos laços culturais com o Japão e uma grande comunidade nipo-brasileira. A ampliação de nossa parceria será importante para o crescimento de nossos países", escreveu o governante do Brasil em seu perfil no Twitter.

O Brasil não participava da reunião do G7 desde 2009, quando Lula ainda era presidente do país. O encontro ocorre com as sete economias mais industrializadas do planeta (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) e outros países são convidados.

Para essa edição, a cúpula decidiu chamar os líderes de Austrália, Brasil, Comores, Coreia do Sul, Ilhas Cook, Índia e Indonésia.

O que Lula fará no G7?

O presidente do Brasil planejou falar de diversos temas, como preservação ambiental, economia, combate à fome e o conflito entre a Ucrânia e Rússia. Ele é um dos principais entusiastas da elaboração de um documento que comentará os impactos da guerra na segurança alimentar.

Desde que assumiu o poder pela terceira vez no Brasil, Lula tem defendido que países da União Europeia e os Estados Unidos sejam mediadores de um acordo de paz entre os russos e ucranianos. Porém, em um primeiro momento, norte-americanos e europeus criticaram as falas do petista, acusando-o de adotar um discurso “pró-Rússia”.

Lula então mudou o tom. Ele declarou que a Rússia era a maior culpada por ter invadido o território ucraniano. Porém, reafirmou que Estados Unidos e União Europeia estão equivocados ao dar munições para a Ucrânia. O petista continuou dizendo que o Brasil defende o acordo de paz.

Lula e o trabalho do G7

Lula participará de três reuniões com líderes mundiais. A primeira audiência servirá para debater ações para enfrentar uma série de crises que há no planeta.

O segundo encontro será para debater esforços conjuntos para que se tenha um mundo forte e sustentável.

Por fim, a terceira reunião analisará quais rumos todos precisarão tomar para que se tenha um planeta estável, pacífico e cheio de progresso.

Lula visitará o Parque Memorial da Paz de Hiroshima, dedicado aos 165 mil mortes na primeira bomba atômica, em 1945. O presidente brasileiro ainda se encontrará com empresários japoneses.

Reuniões bilaterais

Lula ainda terá reuniões separadas com chefes de outros países. O Planalto relatou que o petista conversará com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, presidente da Indonésia, Joko Widodo, primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, presidente da França, Emmanuel Macron, primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, e secretário-geral da ONU, António Guterres.

Há também grandes chances do presidente brasileiro conversar com lideranças do Canadá e da Índia.


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