Valdermar Costa Neto , presidente do PL, afirmou nesta terça-feira (16) que não houve tentativa de golpe durante os atos antidemocráticos realizados no dia 8 de janeiro deste ano e que tiveram como alvo a Praça dos Três Poderes.
"Ninguém dá golpe com pedaço de Pau. Golpe a gente dá com metralhadora, tanque de guerra". Aquilo nunca foi um golpe", disse o líder da legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro em entrevista concedida à GloboNews.
Na sequência, Costa Neto pontuou que as manifestações golpistas aconteceram devido a um erro de conduta do atual governo federal, gerido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O presidente do PL, no entanto, afirmou que o ex-chefe do Executivo do país deveria ter pedido para que seus apoiadores deixassem os acampamentos montados na frente dos QGs após o resultado das eleições. Ele justificou a omissão de Bolsonaro com o seu abatimento por conta da derrota no pleito eleitoral.
“O Bolsonaro ficou muito abatido depois do segundo turno, não conseguiu se dirigir a essa gente. Deixou essa gente triste, porque, inclusive, muita gente pensava que ele queria que o pessoal continuasse lá e ele não queria, mas ele não falou", disse.
Bolsonaro inelegível?
Outro ponto abordado por Valdemar durante a conversa com jornalistas no programa "Estúdio i" foi a possibilidade de Jair Bolsonaro se tornar inelegível por conta das investigações em vigência. Ele definiu a inelegibilidade do ex-presidente como "impossível".
"Eu acho impossível Bolsonaro ficar inelegível só pois ele falou alguma coisa no passado como presidente. Acho que isso não existe e que ele jamais ficará inelegível. É minha opinião", disse.
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Perguntado sobre quem poderia assumir uma candidatura em caso no caso de uma possível ausência de Bolsonaro nas eleições de 2026, Costa Neto afirmou que "a Michelle já deixou claro que não quer ter mandato, quer trabalhar no PL Mulher".
Na sequência, ele citou os nomes de Flávio Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro, parlamentares e filhos do ex-chefe do Executivo, assim como o de Tarcísio de Freitas, atual governador de São Paulo, como possíveis substitutos no próximo pleito presidencial.
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