Jair Bolsonaro
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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) disse nesta segunda-feira (15) que ele quitava dívidas em dinheiro vivo apenas para fornecedores pequenos e/ou informais, ou seja, que não possuíam CNPJ. O esclarecimento foi feito em entrevista coletiva.

Os advogados trataram sobre as investigações da Polícia Federal que exibem mensagens de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, dando ordens a funcionários para que dívidas da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e de familiares fossem pagas em dinheiro vivo.

Segundo a Polícia Federal, esse tipo de ação coloca dificuldade na identificação dos responsáveis pelo envio de dinheiro. A PF vê indício de desvio de dinheiro público. No entanto, a defesa do ex-presidente diz que não há qualquer irregularidade.

“Como funcionava? Quando existente CNPJ do fornecedor, o presidente pagava os boletos, e todos os extratos serão apresentados pela defesa. No caso de pequenos fornecedores ou fornecedores informais ou não possuidores de CNPJ, o presidente sacava valores, que eu tenho nesta planilha de todos os meses. E eu colocarei à disposição da imprensa oportunamente”, explicou o advogado e ex-secretário de Comunicação Social Fábio Wajngarten.

Fábio Wajngarten fala sobre cartão corporativo

Wajngarten declarou que o ex-presidente não utilizava o cartão corporativo para gastos da família. Segundo o advogado, o capitão da reserva usava o cartão para obrigações do seu antigo cargo.

"O cartão corporativo jamais foi utilizado para pagamento de qualquer custo, ou qualquer compra”, esclareceu.


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