Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo
Divulgação/Alesp
Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo

O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) , afirmou durante a abertura da  Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow) em Ribeirão Preto, interior do estado, que 'Aqueles que invadirem terras no estado de São Paulo terão um regime só, a cadeia'.

Ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Tarcísio afirmou que o estado de São Paulo é da propriedade privada e disse que não irá tolerar invasões - se referindo ao Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra.

"O estado de São Paulo é de propriedade privada. Não vamos tolerar invasão de terra aqui no nosso estado. E aqueles que invadirem terras no estado de São Paulo terão um regime só, a cadeia", disse.

Segundo ele os produtores tem que estar preocupados em produzir e tecnologia e não com as invasões de 'usurpadores'.

"O produtor tem que estar preocupado em produzir, tem que tá preocupado em criar, tem que tá preocupado com a tecnologia. Então, nós não vamos tolerar a bagunça, a baderna e a usupação de terra. O estado de São Paulo vai dá um exemplo", finalizou.

Chegada tumultuada e relatos de agressão

Ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Tarcísio chegou à feira nesta manhã em meio a um tumulto provocado por apoiadores.

Jornalistas que cobrem o evento relataram agressões durante a chegada do ex-mandatário com o governador de SP.

"Tentaram me agredir e retirar o meu crachá quando ele chegou", disse um dos profissionais que, logo depois, foi empurrado por um dos seguranças após o início do discurso de Tarcísio de Freitas.

A ida de Bolsonaro à Agrishow segue envolvida em diversas polêmicas desde que o ex-chefe do Executivo federal confirmou sua presença.

Polêmicas envolvendo a Agrishow

No domingo (30), a Agrishow resolveu cancelar a cerimônia de abertura do evento que seria realizada no dia 1º de maio após o Banco do Brasil suspender o patrocínio para cerimônia. O caso ocorre após a organização falar para o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, sobre um provável mal-estar dele ir ao evento, que teria a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação soou como se eles estivessem desconvidando Fávaro.

A organização da Agrishow informou, por meio de nota, que, “em virtude de toda a repercussão gerada pela cerimônia de abertura da 2ª edição da Agrishow, as entidades realizadoras do evento optaram por não realizar solenidade de abertura da feira, prevista para o dia 1º de maio, às 11h”

Os dois principais patrocionadores da feira era o governo e o Banco do Brasil, no entanto, o Executivo federal resolveu por cancelar o apoio na sexta-feira (28).

O ministro da Agricultura pretendia utilizar o evento para realizar o lançamento oficial de uma linha de financiamento em dólar para o agronegócio, que será operada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS), e para anunciar mais recursos para o Plano Safra de 2023.

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