A Justiça de São Paulo (TJSP) negou, em segunda instância, uma ação movida pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) contra o Twitter , nessa quinta-feira (27).
Em janeiro do ano passado, o parlamentar e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou mensagens com desinformação sobre a eficácia da vacina contra a Covid-19 na plataforma. Dessa forma, os posts foram classificados como fake news e a conta dele foi restringida, à época.
Diante da ação da rede social, Eduardo Bolsonaro entrou com uma ação no TJSP. No entanto, além de negá-la, A Justiça ainda determinou que o deputado pague R$ 2,5 mil de custos advocatícios da empresa.
Entre as publicações falsas divulgadas pelo parlamentar à época, estavam postos que afirmavam que a vacina tinha "caráter experimental"
"Durante um período em que a população enfrentava enorme insegurança e em que milhares de pessoas perderam seus entes queridos, não era adequado realizar afirmação diametralmente oposta à fornecida pelos Órgãos Públicos acerca das vacinas. [...] Assim, não poderia o autor, contrariando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, dizer que a vacina seria experimental", afirma um trecho da decisão dessa quinta.
Embora tenha compartilhado publicações que colocavam em xeque a eficácia da vacina e feito críticas ao imunizante, o filho do ex-mandatário se vacinou ainda em agosto de 2021. No momento, ele chegou a divulgar um vídeo nas redes sociais mostrando quando o então ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, aplica a vacina no braço dele.
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