Urna eletrônica
Fernando Frazão/Agência Brasil - 29/09/2022
Urna eletrônica


O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do projeto de lei da reforma eleitoral (PLP112/2021), disse que tem enorme preocupação com a quantidade de escândalos envolvendo políticos no país. A fala ocorreu nesta segunda-feira (17), em Teresina, durante a posse de Marcelo Filho, na superintendência da Codevasf no Piauí.

O projeto de lei complementar nasceu na Câmara dos Deputados, sendo aprovado em 2021. A proposta é vista como um novo Código Eleitoral porque tenta consolidar todas as regras eleitorais e as resoluções do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

“As campanhas políticas no Brasil são caríssimas. Eu chegaria a dizer que são as mais caras do mundo. Já fizemos avanços em vários aspectos, mas acho que é chegada a hora da gente fazer uma reforma mais radical e corrigir os erros que existem historicamente”, falou o senador aos jornalistas.

Marcelo Castro também ressaltou que o sistema eleitoral do país é um caminho de desenvolvimento e que tem papel fundamental na escolha dos representantes, porque “falam muito sobre o país”. O texto está sendo analisado pelo CCJ (Comissão Nacional de Constituição e Justiça).

"Essa escolha é determinante ao longo dos anos para o desenvolvimento do país. Porque se tiver uma legislação que ao invés de escolher os melhores, facilita para escolha dos que não são, claro que isso vai terminar interferindo como o país se dirige", acrescentou.

Projeto aprovado no primeiro semestre

O senador apontou que tem como objetivo aprovar o projeto na CCJ ainda no primeiro semestre deste ano. Se as mudanças eleitorais forem aprovadas neste ano, elas já funcionarão no ano que vem, nas eleições municipais.

“O sistema que adotamos é errado. O Brasil copiou a metade de um sistema com a metade de outro sistema e a combinação dos dois não poderia como dar certo, e de fato não deu. Então, se tem uma coisa que a gente precisa modificar no Brasil é o sistema eleitoral”, criticou o senador o sistema atual.

“Ainda não estamos tratando de modelo porque é o código eleitoral aprovado pela Câmara, elaborado pela piauiense deputada Margarete Coelho (PP) que agora vamos aperfeiçoar, ampliar e melhorar no Senado Federal”, concluiu.


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