Alckmin, Coronel Telhada e Moro são alvos do PCC
Reprodução/montagem iG - 23/03/2023
Alckmin, Coronel Telhada e Moro são alvos do PCC

A Polícia Federal deflagrou na última quarta-feira (22) a Operação Sequaz , que visa desmantelar uma facção criminosa que tinha como objetivo matar o senador Sérgio Moro (União Brasil) e outras autoridades . Até a manhã desta quinta-feira (23), apenas o ex-ministro da Justiça e o promotor de Justiça, Lincoln Gakiya foram as autoridades divulgadas como alvo, agora a lista aumentou.

A facção é integrada por membros do Primeiro Comando da Capital ( PCC ), que pretendia vingar a prisão do líder da organização, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, preso em 1999.

Moro e Gakiya atuaram nas transferências de chefes de facções, como o Marcola, para presídios federais. Além deles, a lista de morte do PCC tem mais quatro nomes, segundo o jornal Estadão. Veja:

  • Geraldo Alckmin (PSB): Vice-presidente que foi governador de São Paulo

  • Lourival Gomes : ex-secretário da Administração Penitenciária

  • Coronel Telhada  (PL-SP): deputado federal

  • Roberto Medina : diretor de presídios



A Operação Sequaz, expediu 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão nos estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. Sete mandados de prisão preventiva (três em Sumaré), e quatro mandados de prisão temporária contra suspeitos (entre eles, um no Guarujá e outro em Presidente Prudente). 

Segundo a corporação, duas pessoas ainda continuam foragidas. Até a manhã de ontem, nove pessoas foram presas. Oito tiveram o nome divulgado:

  • Janeferson Aparecido Mariano;

  • Patrik Uelinton Salomão;

  • Valter Lima Nascimento;

  • Reginaldo Oliveira de Sousa;

  • Herick da Silva Soares;

  • Franklin da Silva Correa.

  • Sidney Rodrigo Aparecido Piovesan;

  • Claudinei Gomes Carias;

Entre os presos ontem está o Forjado (Patrik Uelinton Salomão),  um dos líderes do PCC, que deixou a penitenciária federal de Brasília, em fevereiro do ano passado, após cumprir pena.  Segundo o MP-SP, ele está abaixo apenas da liderança máxima da organização. Foi condenado a um total de 15 anos e 10 meses de prisão e sairia apenas 14 de setembro deste ano, mas a pena foi reduzida.

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