O ex-ministro da Justiça Anderson Torres prestou depoimento, nesta quinta-feira (16), em uma ação em andamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), movida pelo PDT.
A ação, denominada Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), tem como objetivo avaliar a possibilidade de tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível devido a uma reunião que ocorreu em julho de 2022 com embaixadores. No encontro, o ex-presidente teria feito ataques sem comprovação às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral.
De acordo com informações divulgadas pela TV Globo, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres
foi ouvido por videoconferência durante cerca de uma hora e meia em ação que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Torres, que está atualmente preso no 4º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal respondeu a todas as perguntas feitas durante o depoimento. O processo busca investigar a atitude do ex-presidente em relação a urnas e ao sistema eleitoral sem evidências durante uma reunião com embaixadores .
Ele foi solicitado pelo corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves , para esclarecer a descoberta de uma minuta com teor golpista em sua casa.
O que se sabe sobre a minuta golpista
A minuta encontrada pela Polícia Federal na residência de Torres se refere a um possível 'decreto' para instaurar o 'estado de defesa' na sede do TSE. O objetivo da medida seria mudar o resultado das eleições de 2022.
A Polícia Federal encontrou a minuta durante uma operação de busca e apreensão e o material foi adicionado à ação que tramita contra Bolsonaro no TSE que questiona a conduta do ex-presidente na reunião com embaixadores.
Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.